terça-feira, 28 de junho de 2016

Momentos finais deste Curso. “Educación en un mundo conectado"... https://miriadax.net/web/educacion-en-un-mundo-conectado https://miriadax.net/web/educacion-en-un-mundo-conectado

domingo, 4 de setembro de 2011

Desigualdade do género dificulta na aprendizagem das ciências

02-09-2011 22:17
Seminário
http://www.portalangop.co.ao 



Luanda – A questão da igualdade do género tem grande incidência no processo de instrução e aprendizagem das ciências, matemática e tecnologia, concluíram  em Luanda os participantes do seminário regional sobre “A participação das raparigas na aprendizagem das ciências, matemática e tecnologia”, encerrado hoje.

No comunicado final, os participantes concluíram que o assunto da igualdade do género tem grande impacto no método de ensino das ciências na Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

O módulo de formação utilizado durante o seminário é um instrumento de grande valia, que servirá para os participantes como ponto de partida para a criação da política de desenvolvimento de habilidades, visando à melhoria na participação das raparigas na aprendizagem das ciências, matemática e tecnologia.

A realização do seminário teve como objectivo rever os aspectos de género no ensino das ciências, matemática e tecnologia que tem um impacto no acesso e desempenho de rapazes e raparigas, tendo em vista identificar as áreas que requerem a intervenção a nível central e local, desenhar um plano de intervenção para melhorar os aspectos de género no ensino.

Facilitar a troca de experiências e informação, entre os países da comunidade, também faz parte dos objectivos que orientaram a efectivação do seminário.

Durante o seminário, que teve a participação de vinte técnicos ligados ao sector de educação dos CPLP (Angola, Moçambique, Santo e príncipe e Cabo e ausência da Guine Bissau), abordaram temas sobre "O ensino da ciência e da matemática sensível ao género"; "O papel da escola na formação da igualdade de ambos”, entre outros temas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011


Três milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola
Dados do IBGE mostram que escolarização do brasileiro aumentou, mas inclusão da população de 4 a 17 anos exigirá esforços
Priscilla Borges, iG Brasília | 08/09/2010 10:00

A maior parte das crianças e dos adolescentes do País frequenta a escola. A cada ano, a quantidade de matrículas de estudantes com idade entre 4 e 17 anos aumenta. Porém, 3.630.000 brasileiros ainda não estão matriculados nos colégios do Brasil. Para cumprir a lei que determinou a ampliação da obrigatoriedade de ensino para toda essa faixa etária, os sistemas educacionais terão de fazer um esforço bem maior que o atual.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior gargalo ainda está entre a população de 15 a 17 anos. Dos atuais 10,3 milhões de brasileiros nessa faixa etária, 85,2% se matricularam nos colégios do País em 2009. No entanto, 1.479.000 ainda estão fora da escola. A taxa de escolarização – comparação entre a população e os estudantes – cresceu pouco de 2008 para 2009: 1,1%.
De 2008 para 2009, o maior aumento de escolarização ocorreu entre os estudantes com idade entre 4 e 5 anos. A taxa subiu 2%, de 72,8% para 74,8%. O número de estudantes nessa faixa etária passou de 4.197.000 para 4.225.000. Isso significa, porém, que 1,4 milhões de crianças aguardam uma vaga nas escolas.
Todo esse contingente terá de se ser integrado à rede até 2016, de acordo com a Emenda Constitucional nº 59. Até o ano passado, a oferta de ensino público era obrigatória apenas para os estudantes entre 6 e 14 anos. No fim de 2009, a lei foi modificada para que o acesso à escola fosse garantido a mais crianças e adolescentes.
Mas, mesmo entre a faixa etária em que todos já deveriam estar matriculados na rede escolar, há crianças fora do colégio. De acordo com os dados da Pnad 2009, a taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos de idade chegou a 97,6%. Porém, em um País com tantos habitantes, os números revelam que mais 731 mil crianças e adolescentes não frequentam a rede escolar brasileira. Hoje, a população com essa faixa etária que estuda nas escolas do Brasil chega a 29,5 milhões.
As crianças e os adolescentes nas escolas do País
Confira quantos estudantes estavam matriculados em 2008, a evolução das matrículas em 2009 e quantos deveriam estar na escola de acordo com a população do ano passado
PNAD 2009 / IBGE

Pior entre os mais pobres
A proporção de crianças escolarizadas diminui de acordo com a renda da população. Quando menor o rendimento mensal domiciliar per capita, menor a proporção de pessoas escolarizadas em todas as faixas etárias avaliadas pelo IBGE.
A escolarização das crianças de 4 ou 5 anos de idade com renda mensal per capita inferior a um quarto do salário mínimo ficou em 66,8%. E sobe para 86,9% entre as famílias com renda mensal superior a um salário mínimo per capita.
Entre a população de 6 a 14 anos de idade, a taxa varia de 96,5% entre as famílias com renda menor que um quarto do salário mínimo e 99% entre os que ganham mais de um salário mínimo por pessoa.
O IBGE não divulgou um dado importante sobre os estudantes brasileiros: em que série cada faixa etária está matriculada. A partir dessa informação, é possível medir se, mais do que estarem matriculados, os estudantes brasileiros estão conseguindo avançar nos estudos e se manter matriculados na série correta para sua idade.
Uma pista de que a distorção idade-série ainda deve ser motivo de preocupação é a escolaridade da população identificada pela Pnad. Os dados mostram que, em 2009, a população com idade entre 15 e 17 anos, que deveria estar no ensino médio, possuía 7,4 anos de estudo, o que é inferior aos nove anos do ensino fundamental atuais.
O Brasil possuía 55,2 milhões de estudantes em 2009, sendo que a rede pública era responsável pela oferta da maioria das vagas: 78,1%.
Escolaridade X renda familiar
A quantidade de estudantes que frequentam as escolas do País diminui de acordo com a renda familiar. Confira a taxa de escolarização das pessoas de 4 anos ou mais de idade (em %), divididas por faixa etária, por classes de rendimento per capita em 2009.
PNAD 2009/IBGE


MPF arquiva processo sobre livro com "nós pega"
Obra distribuída pelo MEC causou polêmica por defender erros de concordância na fala
iG São Paulo | 04/07/2011 11:29
O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito civil instaurado contra o Ministério da Educação (MEC) para apurar irregularidades na distribuição para turmas de jovens e adultos do livro didático Por uma vida melhor.


Livro usado na Educação de Jovens Adultos tem capítulo sobre a norma popular da língua

O livro causou polêmica porque tem frases com erro de concordância em uma lição que apresenta a diferença da norma culta e a falada. No texto, a autora da obra defende que os alunos podem falar de “jeito errado”, mas devem atentar para o uso da norma culta, cujas regras precisam ser dominadas.
A revelação dos trechos foi feita pelo iG. Em um capítulo chamado "Escrever é diferente de falar", os autores afirmam que é possível dizer que “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” e que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.
De acordo com o procurador da República no Distrito Federal Peterson de Paula Pereira, “não há elementos plausíveis indicativos de que o livro Por uma vida melhor esteja a propagar o ensino errado da língua portuguesa”.
Cerca de 484 mil exemplares da obra foram distribuídos. Desde o início da polêmica, o MEC se negou a recolher o material sob o argumento de que eles não estavam incorretos, mas apresentam o debate sobre as variações linguísticas.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) condenou a posição da autora e criticou o MEC por defender o livro. Por causa da polêmica, o ministro Fernando Haddad foi convocado ao Senado para explicar a questão e foi criticado pela oposição.
No pedido de arquivamento do caso, ele defende que a discussão sobre o livro na mídia transmitiu “a ideia de que o livro pudesse ensinar a língua portuguesa de modo errado aos estudantes, quando, na verdade, o Ministério da Educação propôs à sociedade a introdução e reflexão acerca da linguística”.
O procurador argumentou que “o estudo do comportamento da língua, pelo contrário, reafirma o papel social do Estado em fomentar o respeito à dignidade da pessoa humana e afastar preconceitos, entre os quais o linguístico, que, como comprovado pelas recentes publicações jornalísticas, infelizmente ainda existe no nosso meio”.
* Com Agência Brasil

domingo, 24 de abril de 2011


Jornal O vale - www.ovale.com.br
Abril 24, 2011 - 05:00

Cidades têm que investir R$ 35 mi para evitar falta d´água

 Trecho do rio Paraíba do Sul na altura do bairro Vila Cristina, na zona norte de São José
Aaron Kawai
Sete cidades do Vale do Paraíba terão que investir mais de R$ 35,5 milhões para evitar desabastecimento de água a partir de 2015. O levantamento foi feito pela ANA (Agência Nacional de Águas), órgão vinculado ao governo federal, a pedido de O VALE
Filipe Manoukian
São José dos Campos 
Sete cidades do Vale do Paraíba terão que investir mais de R$ 35,5 milhões para evitar desabastecimento de água a partir de 2015. O levantamento foi feito pela ANA (Agência Nacional de Águas), órgão vinculado ao governo federal, a pedido de O VALE.
Campos do Jordão, São José e Lorena exigem juntos R$ 32 milhões em melhorias como ampliação de sistemas de captação e adoção de novos mananciais. Bananal, Lavrinhas, Potim e Queluz completam a lista. Apenas Potim não é atendida pela Sabesp.
Em março, a ANA publicou um atlas traçando a disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos para consumo e a situação dos sistemas de distribuição de água em todos os 5.565 municípios brasileiros. Das 39 cidades da região, segundo a ANA, a situação é crítica apenas nas sete citadas. 

Soluções
Em Campos do Jordão, segundo a especialista em Recursos Hídricos da agência, Ana Catarina Nogueira, é preciso a adoção de uma nova fonte de água. A prefeitura da cidade informa que já contratou um Plano de Bacias que apontou fontes alternativas de água e traçou metas a serem cumpridas pela Sabesp.

Em São José, a ANA aponta a necessidade de se ampliar os sistemas existentes de captação de água. A Prefeitura de São José afirma que já possui um pacote de metas de melhorias que deve atender 99% do município até 2016.

sábado, 16 de abril de 2011


GESTÃO EM FOCO
Por um currículo consistente
Entre tantas possibilidades, a escola deve optar por ensinar o que leva o aluno a desenvolver habilidades como o senso crítico e a ética
Fernando José de AlmeidaRevista Nova Escola – 06/2010

Não é de hoje que os educadores de diversos países se perguntam o que as crianças e os jovens devem aprender em sala de aula. Antigamente não havia dúvida: era preciso transmitir aos alunos os saberes que a humanidade acumulou nos últimos 10 mil anos em Ciências, Matemática, Literatura, Arte e as demais áreas do conhecimento. Sim, era uma grande pretensão, mas ninguém duvidava de que esse era o papel da escola. 

Na contemporaneidade, essas certezas ruíram. Novas necessidades de aprendizagem foram surgindo ao mesmo tempo em que outras demandas sociais e culturais apareciam. Por uma série de motivos, a escola foi aos poucos tomando para si a responsabilidade pelo ensino de tudo o que uma pessoa precisa aprender durante a sua formação. Como bem compara o educador português António Nóvoa, muita gente toma essa instituição como um pote, em que são colocadas diversas coisas: além das que já estão lá – as diversas disciplinas –, se juntam também aulas de cidadania e meio ambiente, atitudes para prevenir a aids, a violência sexual e os acidentes de trânsito, noções de higiene pessoal e de saúde pública etc., etc., etc. 


Conheci Nóvoa há alguns anos em Genebra, Suíça. Impressionou-me a capacidade que tem para dar consistência às ideias e práticas educativas, elevando-as à dimensão de ciência e de política. Prova disso são os princípios que ele defende a respeito da formação do currículo, tema principal da entrevista concedida à revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, edição de junho/julho, que está nas bancas. Ele afirma que não se pode pretender que a sala de aula resolva todos os problemas e que é preciso dar “à escola o que é da escola e à sociedade o que é da sociedade”. Ao ler esse texto, lembrei-me de outro grande educador, o nosso Paulo Freire (1921-1997), que costumava ressaltar em discursos e textos que educar não é aplicar conteúdos na cabeça das crianças, como se faz depósitos em contas bancárias – só que, nesse caso, seriam depositados trocados de conhecimentos. Freire e Nóvoa usam essas metáforas para superar a ideia de que o professor é o detentor de saberes contidos em matérias fechadas, e o aluno, o dono de uma cabeça oca e enorme para poder acomodar tudo dentro dela. Agora sabemos – depois de todas as contribuições de Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1895- 1934) e outros pesquisadores – que o conhecimento se forma depois de um longo processo de trocas, assimilações, adaptações e elaborações, influenciado por todos os aspectos humanos (valores, culturas, condições materiais etc.). 


Sabendo disso, fica fácil se convencer de que a escola e a cabeça do aluno não são potes ou contas bancárias. Ela deve, portanto, pinçar, do leque de conteúdos, aqueles que trarão a maior possibilidade de a criança aprender e formar habilidades aliadas à cidadania, ao senso crítico e ao sentido de ética e estética. Cabe à escola optar por um programa que contemple as necessidades dos estudantes e as características da comunidade em que eles vivem, afinando-o ainda com as diretrizes dos currículos nacionais. Com esses parâmetros, é possível construir, sim, um projeto político pedagógico (PPP) para cada unidade de ensino, mas que não fique circunscrito a ela. Ele deve se refletir nos planos de Educação do município e da nação, já que nasceu da cultura atual, viva, produzida no seio da escola e de seus arredores, aliando-se politicamente à formação de uma nação democrática e republicana. Dessa forma, a escola nunca será uma oficina de formar agentes para o mercado flutuante de trabalho, mas uma instituição de onde saem cidadãos que se habilitam a trabalhar e participar da cultura e dos destinos da comunidade e do país. 


Fernando José de Almeida é filósofo, docente da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e vice-presidente da TV Cultura – Fundação Padre Anchieta.


  
O que são os rios voadores?
São imensas massas de vapor d’água que, levadas por correntes de ar, viajam pelo céu e respondem por grande parte da chuva que rola em várias partes do mundo
O principal rio voador do Brasil nasce no oceano Atlântico, bomba de volume ao incorporar a evaporação da floresta Amazônica, bate nos Andes e escapa rumo ao sul do país. “O vapor d’água que faz esse trajeto é importantíssimo para as chuvas de quase todo o Brasil”, afirma o engenheiro agrônomo Enéas Salati, da Universidade de São Paulo (USP). Veja a seguir os meandros impressionantes dessa gigantesca corredeira voadora. 

Corredeira voadora

Volume de água que circula pelo céu é similar à vazão do rio Amazonas 

1- O rio voador nasce no oceano Atlântico. A água evapora no mar, perto da linha do Equador, e chega à floresta Amazônica empurrada pelos ventos alísios. Esse blocão de vapor passa rasante: 80% dele voa a, no máximo, 3 quilômetros de altura.

2- A vazão desse aguaceiro aéreo é da ordem de 200 milhões de litros por segundo (similar à do rio Amazonas), fazendo da Amazônia uma das regiões mais úmidas do planeta, além de provocar as chuvas que desabam diariamente por toda a região.
3- Enquanto passa sobre a floresta, o rio voador praticamente dobra de volume. Isso ocorre porque, ao absorver mais radiação do Sol do que o próprio oceano, a mata funciona como uma gigantesca chaleira, liberando vapor com a transpiração das árvores e a evaporação dos afluentes que correm no solo.
4- No oeste da Amazônia, a massa de umidade encontra uma barreira de montanhas de 4 quilômetros de altura, a cordilheira dos Andes, que funciona como uma represa no céu, contendo a correnteza aérea do lado de cá.
5A- Boa parte do vapor fica acumulada nos próprios Andes, sob a forma de neve. Ao derreter, essa água desce as montanhas, dando origem a córregos que, por sua vez, formarão os principais rios da bacia Amazônica, como o Amazonas.
5B- Nem todo vapor que encontra os Andes fica por ali. Cerca de 40% dessa cachoeira celeste segue rumo ao sul. A umidade passa por Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, terminando a viagem no norte do Paraná, cerca de seis dias depois.
6A - Enquanto flui em caudalosos veios rumo ao mar, muito da água proveniente dos rios voadores é absorvido pela floresta. Quando transpiram, as árvores então liberam esse líquido em forma de vapor, fechando o ciclo que novamente alimentará a corrente no céu.
6B- Por fim, o rio voador cai em forma de chuva. Mais da metade da precipitação das Regiões Centro-Oeste e Sudeste vem dos rios aéreos da Amazônia. Além desse veio principal, outras 20 correntezas cruzam o céu do país, carregando um volume de água equivalente a 4 trilhões de caixas-d’água de 1 000 litros.

CAÇADORES DE NUVENS
Pesquisadores “surfam” as correntezas aéreas para estudar o fenômeno.

Desde 2008, um projeto científico tenta conhecer melhor os rios voadores. O líder da pesquisa é Gerard Moss, engenheiro e explorador francês naturalizado brasileiro. O trabalho dele consiste em voar com um monomotor coletando vapor d’água. “Enquanto todos os pilotos evitam as nuvens, eu vou direto para elas”, diz. Em seu avião, Moss caça a umidade usando tubos de 40 centímetros resfriados a 70 graus negativos. Numa temperatura tão baixa, qualquer vapor que entra no tubo se transforma, imediatamente, em água. As gotas são então armazenadas para a análise em laboratório.

sábado, 5 de março de 2011

Como fazer um resumo.

Caro Aluno,
Algumas vezes o professor nos solicita um resumo de um artigo, de um capítulo de livro ou de um texto. Na maioria das vezes, porém, não nos damos conta de que para fazermos um bom resumo devemos observar algumas regras.
Selecionamos dois roteiros básicos que irão ajudá-lo a elaborar seus resumos.

1. Como fazer um resumo
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/resumo-texto.htm
Por que resumir um texto? Qual a finalidade? Bom, a verdade é que se resumo não fosse bom, o professor não insistia em cobrar ou aconselhar que fosse feito! Resumir é o ato de ler, analisar e traçar em poucas linhas o que de fato é essencial e mais importante para o leitor.
Quando reescrevemos um texto, internalizamos melhor o assunto e não nos esquecemos. Afinal, não aprendemos com um simples passar de olhos pelas letras! Dessa forma, podemos até dizer que lemos o texto, mas quanto a assimilar...será difícil afirmar que sim! O fato de sintetizar um texto ou capítulos longos pode se tornar um ótimo hábito e auxiliá-lo muito em todas as disciplinas, pois estará atento às idéias principais e se lembrará dos pontos chaves do conteúdo. Expor o texto em um número reduzido de linhas não parece ser fácil? Não se preocupe, a seguir estão alguns passos para se fazer um bom resumo e se dar bem:
- Faça uma primeira leitura atenciosa do texto, a fim de saber o assunto geral do mesmo;
- Depois, leia o texto por parágrafos, sublinhando as palavras-chaves para serem a base do resumo;
- Logo após, faça o resumo dos parágrafos, baseando-se nas palavras-chaves já destacadas anteriormente;
- Releia o seu texto à medida que for escrevendo para verificar se as idéias estão claras e sequenciais, ou seja, coerentes e coesas.
- Ao final, faça um resumo geral deste primeiro resumo dos parágrafos e verifique se não está faltando nenhuma informação ou sobrando alguma;
- Por fim, analise se os conceitos apresentados estão de acordo com a opinião do autor porque não cabem no resumo comentários pessoais.
Por Sabrina Vilarinho Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

2. Características de um bom resumo
Fonte: http://eb23cmat.prof2000.pt/sala/fazer/fazres.html
*Brevidade - Só contém as ideias principais. Os pormenores não são incluídos.
*Rigor e clareza - Exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma coerente clara e que respeite o pensamento do autor.
*Linguagem pessoal - Não se copia frases do texto; exprime-se as ideias por palavraspróprias.

Processo de execução de um resumo
1. Lê o texto e tenta compreendê-lo bem. Identifica as ideias principais, parágrafo a parágrafo.
------ podes sublinhá-las, durante a leitura.
------ podes fazer um esquema, no fim da leitura, para organizar o texto e os parágrafos.
2. Começa a escrever o teu resumo, respeitando sempre o conteúdo do texto e o pensamento do autor.
------ procura não incluir pormenores desnecessários.
------ substitui ideias repetidas ou semelhantes por uma que as englobe.
------ utiliza termos genéricos em vez de listas.
------ utiliza uma linguagem pessoal.
 3. Lê o teu resumo e avalia-o, corrigindo os aspectos que achares necessários.
------ contém as ideias principais?
------ a ideia do autor está respeitada?
------ não há pormenores nem repetições?
4. Faz outra leitura do teu resumo e aperfeiçoa a linguagem do texto (ortografia, construção de frases, etc.) se for necessário.


Adaptado de Porto Editora, Ensinar a estudar,Aprender a estudar.